sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A proximidade do outro

"As pessoas preferem uma relação pública de distanciamento, reservas e com pouca intervenção íntima - ainda que traga razões positivas" . Motorista do ônibus.
No Rio de Janeiro, a cidade do acalanto, conheço uma pessoa, vinda do Sul, a procura de mais aproximação entre estranhos. Ele reclama que na cidade dele as pessoas que não se conhecem formalmente não se falam, não se olham... e quando se conhecem, pouco se abraçam. No Rio esse carinho todo pode realmente acontecer com mais frequencia, mas não é possivel afirmar que esse movimento em direção ao outro traz consigo a intimidade ou se o próprio calor humano não se tornou frívolo.

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