O princípio do crédito de carbono é o seguinte: alguns países (em geral os desenvolvidos, com processos de industrialização mais antigos) têm metas, fixadas pelo Protocolo de Kyoto, para reduzir suas emissões de carbono no meio ambiente e, assim, minimizar o efeito estufa. Desta forma, aqueles que reduziram a emissão de carbono mais do que o necessário “vendem” esse excedente aos que precisam diminuir suas emissões. “Com a oportunidade de aproximar a questão ambiental à financeira criou-se um mercado promissor”, diz Ricardo Valente, diretor da consultoria de gestão ambiental Key Associados, de São Paulo. O Brasil é responsável pela venda de 7% das mais de 4 milhões de toneladas de créditos de carbono no mundo e já é o terceiro maior vendedor, atrás da China (50%) e da Índia (23%).
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