quarta-feira, 9 de abril de 2008

SER - do dificil para o simples - filosofia visivel

Interessante pensar sobre os possiveis paramentros mundialmente (ou sistematicamente) construidos em torno do impulso desenvolvimentista. No passo acelerado a que andamos (sociedade capital) uma forte densidade demografica mantem o velho argumento de que ainda se faz necessario deixar crescer o bolo para entao dividir. Modelo onde o aparentemente precavido longo prazo traz pro presente a angustiante (e porque nao sufocante) posicao de observadores, despreparados, recebedores de ordens, prestadores obedientes do que "os outros" demandam em sua mega estrutura de lider.

E entao me pergunto... porque nao a proatividade, a continuidade de um percurso em respeito a historia e a confianca de que situacoes vividas sao situacoes aprendidas e que hoje, nao mais uma rota seja necessario seguir, mas ja que maduro, perceber seu proprio destino, olhar pro propro umbigo e amar seus proprios lacos em suas nobres e confortaveis camas, no pulso de seu povo. Trata-se de garantir que o desenvolvimento de qualquer um em qualquer lugar seja apenas dependente de suas forcas - que nao haja sobrevivencia, mas afirmacao de que na escola da tradicao se aprendeu a ser feliz. E que esta felicidade nao vai embora nem se esconde. Ela esta ali, onde voce mais confia e ve.

Nacoes, pessoas ou qualquer que seja a linguagem de poder, divirta-se em fazer o bolo. A velha bruxa queimada em praca publica apenas ensinava isso. A resposta esta em cada dobra do vestido (a lembrar Benjamin), na constituicao mais simples de todo SER.

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